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Programa
USP Novo Tempo
Professor Marcílio Alves | Candidato a Reitor
Professora Silvia Casa Nova | Candidata a Vice-Reitora
Princípios e Eixos

Em nosso programa, propomos ações concretas para uma USP de um Novo Tempo, lastreadas por quatro ações basilares: criar, formar, interagir e cuidar.

Esses quatro grandes eixos são perpassados pelos princípios estruturantes da Gestão Ágil e Transparente. A gestão deve ser ágil, eficiente, justa e transparente, tendo sempre como premissa a ética e ações que ensejam a Sustentabilidade Econômica, Social e Ambiental.

O que nos move é nosso Compromisso Social, a consciência clara do papel que a universidade desempenha para a sociedade.
Leia mais sobre os Princípios Estruturantes: 

Compromisso com a Sociedade
Sustentabilidade Social, Financeira e Ambiental
Gestão Ágil e Transparente


Criar
– pesquisa, conhecimento e inovação
com responsabilidade pública.
Criar é uma atividade fundamental da vida universitária. É por meio da criação – científica, tecnológica, artística e cultural – que a USP afirma sua vocação como universidade pública voltada aos processos de construção do conhecimento em suas diversas dimensões.

A criação na universidade abrange e reconhece toda a miríade de áreas do conhecimento, com suas respectivas especificidades, além de ter o dever de apoiar os diversos tipos de pesquisa – aquela que se centra na criação social e cultural, aquela que se ocupa de problemas teóricos sem aplicação direta, e aquela ligada à inovação.

O compromisso com a pesquisa de excelência, guiada pela profundidade e pela liberdade de pensamento, tem como condição basilar o tempo. Tempo para refletir, investigar, debater e escrever. Tempo para criar, prototipar, ensaiar e recomeçar outra vez. Tempo para criar formas de ensinar.
Assim, faz-se relevante afirmar mais uma vez a necessidade de repensar fluxos institucionais de modo a liberar docentes, pesquisadores e estudantes de atividades burocráticas, que limitam sua dedicação à pesquisa e inovação. Quando sua intervenção for essencial, deve-se buscar a simplificação e sistematização de processos.

Outro princípio fundamental da criação é a colaboração, que deve ser incentivada e aprofundada, ampliando a troca entre áreas de conhecimento, entre unidades, cursos e departamentos, entre campi e com universidades e outras instituições em todo o mundo. O estímulo à interdisciplinaridade e à co-criação interunidades deve ser entendido como estratégico, complementando formas de saber diferentes. Complementarmente, o apoio à formação e ao fortalecimento de grupos e de centros de pesquisa e às suas ações de internacionalização deve ser contínuo.
Muitas vezes desenvolvido em colaboração com o setor privado, o processo de inovação deve prezar pela autonomia da universidade, de modo a preservar seu espírito público.
Outro aspecto relevante quando se trata de inovação é a necessidade de promover a inclusão das pequenas e médias empresas (PMEs), responsáveis pela maior parte dos empregos, no sistema de inovação USP, com ampla interação com FINEP, Senai e Sebrae.

É importante reforçar que qualquer movimento pela inovação no Brasil deve estar comprometido com a diminuição das desigualdades socioeconômicas. Nesse sentido, o processo de inovação na universidade deve estar também próximo de empreendedores sociais para o desenvolvimento de soluções que contemplem uma ampla gama de pessoas por meio de conceitos baseados em economia compartilhada.
Esta possibilidade também permite extrapolar a inovação para além das áreas técnicas, com o envolvimento da área de humanidades. Ou seja, a inovação, em sua essência, deve ser um elemento catalisador de transformações positivas e equilibradas, beneficiando a sociedade como um todo.


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Registros do criar na USP.

Cecília Bastos e Marcos Santos
USP Imagens
Formar
– formação com excelência acadêmica, compromisso público e sensibilidade institucional
Formar é mais que transmitir conhecimento: é um gesto de responsabilidade com o passado e o presente e de construção ativa de um futuro que tenha como fundamento a compreensão de docentes e discentes como cidadãos capazes de transformar o mundo com imaginação e sensibilidade. Envolve compreender o processo de ensino e aprendizagem como construção de conhecimento, com respeito às vivências de cada pessoa.
Essa missão profunda exige tempo: preparar, ministrar e participar de aulas; debater e mediar conversas; organizar visitas e encontros com presença, participação e escuta ativa; propor e revisar projetos e trabalhos e realizá-los com qualidade. Essas são atividades que dependem da interação entre docentes e estudantes e implicam concentração e comprometimento.
Assim, proteger o tempo de docentes e de discentes da USP, combatendo a sobrecarga com tarefas secundárias, deve ser prioridade em uma universidade que entende os processos formativos como atividades centrais.

Em todas as suas modalidades – graduação, pós-graduação, especialização e educação continuada –, a USP tem o dever de garantir condições concretas para trajetórias formativas plurais e de alta qualidade, articulando excelência acadêmica, compromisso público e a presença internacional.

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Registros da formação na USP.
Cecília Bastos e Marcos Santos
USP Imagens

Graduação: Formação profissional ética e cidadãO compromisso com a Graduação é essencial para que a USP possa cumprir seu papel social de formação de quadros de excelência para o exercício profissional crítico, ético e competente. Três linhas de atuação se fazem necessárias e são igualmente importantes: valorização da docência universitária; apoio e acolhimento estudantil; e garantia de um ambiente e infraestruturas propícias ao ensino e à aprendizagem.

No que concerne à valorização da docência universitária, ela requer o estímulo ao engajamento de professores e professoras em atividades da Graduação, em salas de aula, laboratórios, trabalhos de campo, viagens didáticas, estágios, iniciação à pesquisa e docência.
Requer também agilidade no apoio pedagógico, administrativo e financeiro para suporte a esse conjunto de atividades formativas. Requer, por fim, reconhecimento da dedicação docente pelos processos de avaliação no plano da carreira universitária.

Apoio e acolhimento estudantil, por outro lado, envolvem tanto as ações relativas à Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP), quanto a participação de discentes no processo de construção do conhecimento (adoção de metodologias ativas de ensino-aprendizagem), um requisito relevante para uma aprendizagem duradoura e significativa.
Formar como vocação da universidade requer endereçar a dramática tendência de queda no interesse pela formação no ensino superior. Há um ceticismo generalizado e crescente sobre o valor do diploma e uma impaciência com o tempo necessário para obtê-lo. Assim, pesquisas ressaltam necessidade tanto de políticas públicas de permanência estudantil quanto de procurar modelos formativos que sejam mais atraentes e flexíveis.

Nem a docência, nem a aprendizagem, entretanto, acontecem no abstrato. Todas as ações humanas se dão no mundo concreto.
Portanto, cuidar da materialidade do ambiente educativo é necessário, não como critério suficiente para um ensino de qualidade, mas como uma demanda justa de docentes e discentes por uma constituição e manutenção de ambientes propícios ao ensino e à aprendizagem no que se refere ao espaço físico, mobiliário, equipamentos, recursos tecnológicos e insumos.


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Pós-Graduação: Formação para a pesquisa
e para o ensino no mestrado e doutorado
A pós-graduação tem sido objeto de diversas mudanças e discussões na USP. Essas discussões se dão por motivações internas, que refletem acerca do papel e da vocação da USP. Igualmente importantes são determinantes externos, que tanto consideram os processos de avaliação nacionais e internacionais, quanto o debate acerca do papel social da pós-graduação em um país como o Brasil.
Assim, a pós-graduação é convocada para o enfrentamento de grandes desafios, quer seja pela ótica da asseguração de uma educação de qualidade em todos os níveis de ensino e pela formação de docentes e pesquisadores, quer seja pelo viés da produção de conhecimento e tecnologias de ponta nas mais diversas áreas do conhecimento.
Por estar conectada à pesquisa, a pós-graduação deve se ocupar, de um lado, do conhecimento puro não aplicado e, por outro, do estudo de temas sociais, culturais e tecnológicos de nosso tempo.

Nesse sentido, é importante se debruçar sobre aspectos da Inteligência Artificial e de outras tecnologias emergentes. 
De um lado é necessário entender as suas potencialidades para a pesquisa e o ensino. De outro lado, é preciso considerar os riscos que representam. Ou seja, é imprescindível ponderar sobre o uso dessas novas tecnologias, priorizando a segurança e a ética.


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