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Formar
– formação com excelência acadêmica, compromisso público e sensibilidade institucional
Formar é mais que transmitir conhecimento: é um gesto de responsabilidade com o passado e o presente e de construção ativa de um futuro que tenha como fundamento a compreensão de docentes e discentes como cidadãos capazes de transformar o mundo com imaginação e sensibilidade. Envolve compreender o processo de ensino e aprendizagem como construção de conhecimento, com respeito às vivências de cada pessoa.
Essa missão profunda exige tempo: preparar, ministrar e participar de aulas; debater e mediar conversas; organizar visitas e encontros com presença, participação e escuta ativa; propor e revisar projetos e trabalhos e realizá-los com qualidade. Essas são atividades que dependem da interação entre docentes e estudantes e implicam concentração e comprometimento.
Assim, proteger o tempo de docentes e de discentes da USP, combatendo a sobrecarga com tarefas secundárias, deve ser prioridade em uma universidade que entende os processos formativos como atividades centrais.

Em todas as suas modalidades – graduação, pós-graduação, especialização e educação continuada –, a USP tem o dever de garantir condições concretas para trajetórias formativas plurais e de alta qualidade, articulando excelência acadêmica, compromisso público e a presença internacional.

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Registros da formação na USP.
Cecília Bastos e Marcos Santos
USP Imagens

Graduação: Formação profissional ética e cidadãO compromisso com a Graduação é essencial para que a USP possa cumprir seu papel social de formação de quadros de excelência para o exercício profissional crítico, ético e competente. Três linhas de atuação se fazem necessárias e são igualmente importantes: valorização da docência universitária; apoio e acolhimento estudantil; e garantia de um ambiente e infraestruturas propícias ao ensino e à aprendizagem.

No que concerne à valorização da docência universitária, ela requer o estímulo ao engajamento de professores e professoras em atividades da Graduação, em salas de aula, laboratórios, trabalhos de campo, viagens didáticas, estágios, iniciação à pesquisa e docência.
Requer também agilidade no apoio pedagógico, administrativo e financeiro para suporte a esse conjunto de atividades formativas. Requer, por fim, reconhecimento da dedicação docente pelos processos de avaliação no plano da carreira universitária.

Apoio e acolhimento estudantil, por outro lado, envolvem tanto as ações relativas à Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP), quanto a participação de discentes no processo de construção do conhecimento (adoção de metodologias ativas de ensino-aprendizagem), um requisito relevante para uma aprendizagem duradoura e significativa.
Formar como vocação da universidade requer endereçar a dramática tendência de queda no interesse pela formação no ensino superior. Há um ceticismo generalizado e crescente sobre o valor do diploma e uma impaciência com o tempo necessário para obtê-lo. Assim, pesquisas ressaltam necessidade tanto de políticas públicas de permanência estudantil quanto de procurar modelos formativos que sejam mais atraentes e flexíveis.

Nem a docência, nem a aprendizagem, entretanto, acontecem no abstrato. Todas as ações humanas se dão no mundo concreto.
Portanto, cuidar da materialidade do ambiente educativo é necessário, não como critério suficiente para um ensino de qualidade, mas como uma demanda justa de docentes e discentes por uma constituição e manutenção de ambientes propícios ao ensino e à aprendizagem no que se refere ao espaço físico, mobiliário, equipamentos, recursos tecnológicos e insumos.


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Pós-Graduação: Formação para a pesquisa
e para o ensino no mestrado e doutorado
A pós-graduação tem sido objeto de diversas mudanças e discussões na USP. Essas discussões se dão por motivações internas, que refletem acerca do papel e da vocação da USP. Igualmente importantes são determinantes externos, que tanto consideram os processos de avaliação nacionais e internacionais, quanto o debate acerca do papel social da pós-graduação em um país como o Brasil.
Assim, a pós-graduação é convocada para o enfrentamento de grandes desafios, quer seja pela ótica da asseguração de uma educação de qualidade em todos os níveis de ensino e pela formação de docentes e pesquisadores, quer seja pelo viés da produção de conhecimento e tecnologias de ponta nas mais diversas áreas do conhecimento.
Por estar conectada à pesquisa, a pós-graduação deve se ocupar, de um lado, do conhecimento puro não aplicado e, por outro, do estudo de temas sociais, culturais e tecnológicos de nosso tempo.

Nesse sentido, é importante se debruçar sobre aspectos da Inteligência Artificial e de outras tecnologias emergentes. 
De um lado é necessário entender as suas potencialidades para a pesquisa e o ensino. De outro lado, é preciso considerar os riscos que representam. Ou seja, é imprescindível ponderar sobre o uso dessas novas tecnologias, priorizando a segurança e a ética.


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Especialização: Formação profissional continuada de qualidadeÉ importante reconhecer a importância da oferta de cursos de especialização e de educação continuada para a sociedade brasileira. Eles têm o potencial de ampliar e democratizar o acesso ao conhecimento produzido na universidade.
Com dezenas de milhares de pessoas matriculadas em todo o Estado, e com um número expressivo de pessoas egressas, esses cursos ampliam o acesso ao conhecimento, aproximam a universidade da sociedade e reafirmam seu papel formador ao longo da vida.
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