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Cuidar
– USP da Gente pra Gente:
cuidado no centro de tudo
que a USP faz.
Cuidar é uma atividade relacionada tanto à vida concreta quanto às atividades educativas. Cuidar perpassa processos formativos, de gestão e de constituição de uma comunidade acadêmica. Cuidar é respeitar outra pessoa em sua individualidade, dignidade e particularidade. Cuidar é constituir ações de acesso para que o corpo docente, discente, de pesquisa e técnico-administrativo seja mais plural, diverso e representativo da sociedade.

Para isso, é preciso continuar revisando os processos de seleção e de avaliação e progressão, de forma a contemplar as capacidades e expectativas de pessoas com vivências, experiências, oportunidades e potencialidades diversas. Também é preciso avaliar continuamente as mais diversas formas de ingresso na universidade, seja na graduação, como na pós-graduação e na extensão, para que possam ser continuamente aprimoradas.
Cuidar é promover ações de permanência, que se concretizem em condições de moradia, de alimentação e de transporte, de bem-estar, saúde mental e assistência e suporte e de trabalho diferenciadas. Assim, continuar a repensar os sistemas de bolsas e de apoios financeiros para o corpo discente é necessário; bem como mapear as necessidades de trabalho do corpo técnico-administrativo e de pesquisa para mais bem adequá-las em termos de condições e estrutura.

Cuidar também significa valorizar a carreira docente. Esta é parte essencial de uma USP fortalecida. Isso significa rever normas e progressões de forma criteriosa, reconhecendo trajetórias diversas e múltiplos modos de contribuição de cada docente.
Paralelamente, a universidade deve garantir a docentes e ao corpo técnico-administrativo e de pesquisa, assim como a estudantes, o direito ao tempo de profundidade intelectual, prezando não só por incentivar sua potência criativa, como por preservar seu bem-estar.

Políticas de atenção à saúde mental, de apoio à maternidade e paternidade, e de incentivo ao envelhecimento ativo devem se estender a toda a comunidade, garantindo condições dignas para as diferentes formas de atuar junto à comunidade USP.
Em relação a servidores da universidade, essenciais para seu funcionamento e guardiães de saberes essenciais para o pleno florescimento da USP, é imprescindível oferecer condições adequadas de trabalho, formação continuada e reconhecimento de suas competências.
A estrutura organizacional da USP vive um momento de maturidade, em que seus diversos órgãos tem clareza de seu papel e responsabilidades. Por isso, em um primeiro momento, alguns órgãos principais, como AUCANI, AUSPIN, CODAGE, STI, GPS, SJU, SAS, SRI, SGA, SAU, SCS, SJU, SEG, entre outros, serão mantidos. Em particular, a CERT e a SEF serão reformuladas para atender as expectativas da comunidade. As relações com as entidades associadas, órgãos complementares, museus e institutos especializados serão mantidas e valorizadas, com atenção às suas demandas.


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Registros do cuidar na USP.

Cecília Bastos, Marcos Santos
e Fábio Nakamura
USP Imagens

Deve-se ainda enfatizar a importância dos hospitais e centros de saúde mantidos pela USP, responsáveis por atender a comunidade interna e externa à universidade. Esses equipamentos, assim como os hospitais veterinários, devem ter garantido o apoio financeiro e institucional necessário para o pleno exercício de suas atividades, fundamentais no cuidado da saúde das pessoas que compõem a universidade. Cuidar é também promover a atividade esportiva e de lazer para a comunidade USPiana. Fortalecer os centros esportivos e ampliar o lazer, de modo a integrar a comunidade USPiana, deve ser uma meta a ser atingida. Para tal, deve-se manter o CUCCA, Circuito USP de Caminhada e Corrida da USP, que nasceu de propostas de prefeituras e foi apoiado pela PRIP e pela FUSP, o que consolidou provas em todos os campi. Cuidar também inclui dar atenção às áreas verdes e ao patrimônio ambiental da USP. É também dar atenção às reservas ambientais nos campi, que prestam um enorme serviço à comunidade universitária e externa.
Por fim, cuidar pressupõe também o zelo pelos edifícios e pelos espaços abertos que compõem a USP. Mais do que realizar novas obras, é preciso consolidar e restaurar o patrimônio existente, promovendo reformas qualificadas que respeitem o valor histórico, propiciem o encontro, aspecto essencial de uma universidade vibrante, e promovam a descarbonização.


Os campi da USP devem expressar, em sua materialidade, os mesmos valores de inclusão, excelência e vivacidade que orientam sua vida intelectual. Esse movimento massivo de restauração requer uma nova organização da SEF. Também, a construção de todas as obras já empenhadas será garantida.


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